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Encerrou ontem este evento bacana, em que só há uma estrela principal: A imagem, seja fotográfica ou fruto de desenho. É o fascínio da expressão gráfica empurrando a cultura da civilização humana. Lá encontramos desde cartões postais transportados pelos Zepellins, do período nazi; outros da antiga URSS; fósforos de papelão e de caixinhas; lápis; latas de cocacola; materiais para acondicionar cédulas e selos; os próprios e bastante notas de dinheiro: papel-moeda. E como alimento uma pequena coleção do período do cruzeiro, já que foi marcante na infância, lá em Campo Bom-RS. Ter uma nota de Tamandaré ou a colorida de Cr$ 2,00 com o Duque de Caxias, era motivo de grande contentamento. Principalmente quando eram FE = Fina Estampa, cheirosas, estalando, e com poder de troca por infindáveis anos, já que não havia a tal de inflação. Bom, mas uma que me faltava, era esta de Cr$ 500,00, tendo no anverso em azul e policromia: Dom João VI e no reverso: Abertura dos Portos, em cinza. O mais incrível é que ela foi criada em 1943 e impressa mais 9 vezes até 1967. Ao ponto desta última (quase) ter sido transformada em míseros 50 centavos, devido à inflação no período da ditadura militar. E se tu tiveres alguma lá da década de 40, podes receber R$ 1.500,00 por uma FE.
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